PARIS (Reuters) - O ministério público da França não seguirá adiante com uma queixa de tentativa de estupro prestada por uma escritora francesa contra o ex-diretor-geral do FMI Dominique Strauss-Kahn, por falta de provas, informou o órgão nesta quinta-feira. O ministério público disse em comunicado que havia provas indicando um possível assédio sexual, mas que uma investigação baseada nessas evidências não seria possível com base na legislação. O suposto incidente teria ocorrido em 2003.
Strauss-Kahn, um socialista que era considerado o favorito para ser o próximo presidente da França, renunciou como chefe do Fundo Monetário Internacional em maio, depois que a polícia o prendeu em Nova York por acusações criminais, hoje arquivadas, de tentativa de estupro contra uma camareira de um hotel.
Na França, ele está sendo acusado pela escritora Tristane Banon, uma mulher 30 anos mais nova, de tentativa de estupro em 2003 em um apartamento em Paris, onde ela teria agendado uma entrevista com Strauss-Kahn.
Teria sido possível seguir adiante com base na tentativa de estupro, mas outras acusações de assédio sexual estariam fora do período de tempo permitido.
"Apesar de não haver provas suficientes para seguir adiante com base na (acusação) de tentativa de estupro, há elementos que poderiam ser qualificados como assédio sexual", disse o ministério público em comunicado sobre um inquérito preliminar realizado pela polícia.
No entanto, como o incidente em questão teria ocorrido em 2003, e Banon apresentou a queixa apenas em 2011, a questão não poderia mais ser investigada, informou o órgão.
Fonte: http://reuters-brasil.jusbrasil.com.br/noticias/2879314/acusacao-de-escritora-contra-strauss-khan-e-arquivada
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